Edificio Maleta em Belo Horizonte faz parte da história da cidade, é quase um Shopping com apartamentos, lojas, sebos e barzinhos. Símbolo dos tempos da ditadura e tombado pelo patrimônio, fica no centro de BH como referência de ponto turístico, apesar de todos os problemas na estrutura da sua arquitetura.
O prédio tem um conjunto nada glamouroso, mais muito cool. Ficou um tempo em decadência, e como diz a música: “Boêmia, aqui me tens de regresso…” Eu considero o Edificio Maleta vivo na memória, como se fosse um museu. Existe uma tendência mudando os rumos do centro de BH, para quem busca transporte fácil e rápido (mas, fica um pouco distante da estação de metrô), além de diversidade cultural e humana.
Forças convergem para que ocorra a restauração do Edifício Arcangelo Maletta, já que o mesmo tá bem caidinho e precisando urgentemente de reparos em sua estrutura física e estética. Tá realmente “jogado às traças”!
Independente da beleza estética de sua arquitetura eu gosto do Maletta, gosto de comprar livros, acho cultural. Além disso, compro equipamentos para máquina fotográfica, utilizo Lan House quando preciso e de vez em quando tomava café lá no Tranças de Gaya, que ficava em frente à Cantina do Lucas. Tem uma loja no andar inferior que vende alegorias de carnaval e outras que são itinerantes, também tem loja para fazer Tatuagem.
O Edifício Maleta é um local de pessoas ecléticas, “alternativas”, diria que intelectuais. Do andar onde fica a Quina Galeria tem uma linda vista para o Centro de Cultura como é chamado o Centro de Referência da Moda, dá para almoçar e apreciar o movimento do centrão de BH com vista de sua sacada. É um cartão postal, merece a visita!
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Amei o post Cassia e tenho um carinho pelo Maleta, pois meu irmão, no início da carreira teve uma sala no quinto andar e foi muito bem sucedido enquanto lá ficou! Eu o ajudei durante 6 meses e adorava ver os sebos, almoçar espaguete com salada de folhas na Cantina do Lucas ou PF num dos restaurantes. Tomar café na cafeteria ao lado e admirar o centro da janela da sala, que dava de frente para a Rua da Bahia. É uma pena que ele esteja tão abandonado!
Alessandra, fico impressionada com a quantidade de sala no prédio. Acho muito bacana esse movimento para restauração do Edifício Maleta. Abraços!
Trabalhei no décimo andar de 66 a 69,período da ditadura militar,às vezes chegava para trabalhar e tinha que passar pela revista da polícia com metralhadora no peito.Mas B.H. era excelente para se viver, uma B.H,sem assaltos sem violência.A galeria do edifício deveria ser conservada e revitalizada mais constante, pois é parte da história de Belo Horizonte, por ali passaram diversas boates, como a Sagarana e muitas outras, o famoso Pelicano Schopp.O Maleta fez parte de minha juventude em B.H., às vezes ia em casa , tomava banho, trocava de roupa e vinha para um ”rolé” na galeria.Vale cuidar , para não deixar a memória apagar.
Eli, que História interessante. Ainda bem que a ditadura acabou e o Maleta ainda está de pé. Também gosto muito do local, faz parte da História de Belo Horizonte, do turismo, do que significou a rua da Bahia. Quando entro lá saio com cheiro de comida, mas é algo maravilhoso, não o cheiro da comida, é o sentimento.