A Chapada Diamantina é uma região, de mais de 70 mil km², abrigando centenas de cachoeiras, cânions, platôs, grutas, trilhas e outros atrativos.

Nesse post vou compartilhar um roteiro turístico para sua viagem ao parque e redondezas.

Como chegar na Chapada Diamantina?

A área está a 430 km de Salvador, capital baiana, a 1500 km do Rio de Janeiro, 1150 de Belo Horizonte e 1.100 de Brasília e a melhor época para ir é no mês de Março a Outubro, quando chove menos.

Para chegar na região, recomenda-se alugar um carro, visto que o veículo lhe oferece maior flexibilidade para fazer turismo com o melhor conforto.

Porém, também é possível ir de ônibus ou avião até Lençóis, Vitória da Conquista ou Salvador; depende por onde você pretende começar o roteiro, e os valores das passagens aéreas.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina é formado por um total de 24 municípios, sendo Palmeiras, Lençóis, Andaraí e Mucugê os principais deles. As cachoeiras são da Fumaça, do Buracão, do Ramalho, do Sossego, 3 Barras e Cistais, Poço do Diabo, Escorregadeira,

Se for de avião até Vitória da Conquista poderá começar o roteiro por Mucugê, indo por Salvador sua rota será por Lençóis. Sendo que Lençóis é uma cidade central da Chapada e conta com um pequeno aeroporto que recebe voos todas as quintas-feiras e domingos, sendo estes operados pela Azul linhas aéreas.

Os principais “cartões-postais” da Chapada são a Cachoeira da Fumaça (com mais de 300m de queda) e o Morro do Pai Inácio, localizado a mais de 1000m de altitude.

O que fazer na Chapada Diamantina? Compartilho os principais pontos turísticos da região com algumas dicas extras:

1. Pratinha, em Iraquara

A pratinha foi um dos pontos mais interessantes, que me agradou imensamente, é um complexo que consiste em uma gruta cristalina onde o visitante pode flutuar, fazer tiroleza e fotos subaquáticas. Fica localizada dentro da Fazenda Pratinha, onde também é possível tomar banho no rio.

2. Morro do Pai Inácio, em Palmeiras

O passeio está entre os mais populares da Chapada. São apenas 20 minutos de caminhada para chegar ao topo do Morro do Pai Inácio. Uma dica: vá próximo ao horário do pôr do sol, quando a vista se torna ainda mais impressionante, porém eu não subi o morro porque estava chovendo e já tínhamos feito um longo período de passeio.

3. Gruta da Fumaça em Itaquara

Também em Itaquara, a Gruta da Fumaça, que consiste em uma caverna com estalactites, estalagmites e formações impressionantes em mais de 20 quilômetros de extensão, sendo 12,5 deles exploráveis.

Uma dica: esses três passeios podem ser encaixados no mesmo dia, em um passeio guiado por uma empresa de receptivo.

4. Cachoeira da fumaça

A popular cachoeira também é parada obrigatória em visita à Chapada Diamantina. Ao total, são 300m de altura e a água chega a “dançar” até chegar ao chão. Para chegar lá, é preciso fazer uma trilha simples de 6 km.

5. Cachoeira da Fumacinha, em Ibicoara

Por outro lado, a cachoeira da fumacinha exige um dia todo de caminhada pesada, visto que a trilha é considerada bem difícil. Porém, a vista vai compensar todo o cansaço.

Dica: que tal agendar as duas cachoeiras para o mesmo dia?

6. Poço Encantando, em Itaeté

O poço encantando conta com áreas de 20 a 60 metros de profundidade e compensa muito para os que querem mergulhar em um local único.

7. Poço azul, em Nova Redenção

O mesmo também pode ser dito quando em relação ao Poço Azul, que conta com água bem cristalina.

Dica: faça visitas ao poço azul e o poço encantado no mesmo dia, visto que estão localizados próximos um ao outro!

O que levar na mala: Tênis de Trilha ou calçados para cachoeira, boné ou chapéu, bermudas, shorts, ou calça de ginástica, casaco corta vento de material leve, camisa com proteção solar, capa de chuva se for preciso e roupa leve para usar a noite, sem muito glamour.

A Chapada Diamantina está localizada no que muitos chamam de “coração da Bahia”, em uma região expressivamente marcada pela natureza que se faz presente, é lá que estão localizados algumas das florestas mais marcantes do país divididas em caatinga, cerrado e Mata Atlântica.

É uma viagem que vale a pena colocar em seu roteiro pelo Brasil.

Abraços!